quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Governo apóia campanha pelo reconhecimento de paternidade

Governo apóia campanha pelo reconhecimento de paternidade






“Seja um pai legal. Reconheça!”.

Esse é o lema da campanha de reconhecimento de paternidade voluntária e gratuita lançada nesta quinta-feira (20), pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco, com apoio do Governo do Estado. A idéia consiste em isentar o pagamento de todas as taxas cobradas pelos cartórios para os atestados de paternidade, que no total custam mais de R$ 100.

O mutirão começa no próximo dia primeiro e vai até o dia 12 em todo o Estado, integrando os três poderes estaduais, os municípios, a sociedade e também as entidades de direitos humanos. Envolve 297 cartórios de registro civil, 148 comarcas estaduais e 1.150 escolas, que serão responsáveis pela divulgação junto à comunidade. A previsão é que se acrescente o nome do pai a 20 mil certidões de nascimento.

“Não é só um registro civil, é a humanização na relação da sociedade. Um direito fundamental de alguém saber qual é exatamente a sua origem. Isso é muito importante para o equilíbrio de uma sociedade. Campanhas como essa e tantas outras humanizam, aproximam a sociedade. Tenho certeza que vai gerar a alegria para muitas mães, para muitos adolescentes, para muitas crianças e para muitos pais”, disse o Governador.

O desembargador Fausto Freitas, presidente do TJPE, lembrou que esta segunda edição da campanha é bem mais ampla que a primeira e é fruto de uma solicitação do povo do interior do Estado: “No ano passado, foi lançado o programa na Região Metropolitana e com o sucesso dessa iniciativa, as comunidades do interior pediram que essa campanha fosse estendida para todo o Estado. É o que estamos fazendo agora esse ano”.

E para que tudo dê certo este ano, o Governo de Pernambuco se associou ao TJPE e mobilizou as secretarias da Mulher, Educação, Desenvolvimento Social e Direitos Humanos e Imprensa, que ajudaram, cada uma à sua forma.

Exemplo - Henrique Dias Barreto, de 43 anos, reconheceu a paternidade de Álvaro Dias Barreto, de 1 ano e 9 meses, durante a primeira campanha. Hoje, Henrique sabe o bem que fez ao filho e serve de exemplo para outros:

“A gente tem que assumir a responsabilidade e garantir a cidadania dos nossos filhos. A campanha facilitou a agilização de todo processo de registro de paternidade”, reconheceu Álvaro Dias Barretos.


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