segunda-feira, 27 de agosto de 2007

(Aumento para secretarios) Faz servidores ficarem revoltados

QUE VERGOMHA EM SR PREFEITO

SERA QUE È AI QUE VAI O DINHEIRO DO PAC

ESTAMOS DE OLHO

Projeto de lei do Executivo enviado à Câmara reajusta os vencimentos dos secretários executivos em 35%.

Por José Ambrósio

Revolta. Esse foi o clima instalado entre os servidores públicos municipais do Cabo de Santo Agostinho ao tomarem conhecimento do projeto de lei do Executivo enviado à Câmara que reajusta os vencimentos dos secretários executivos em 35%. Esse índice, comparado com o que foi dado aos servidores, representa uma diferença da ordem de 900%, como ressaltou o presidente do Sindicato dos Professores do Cabo (Sinpc), Jair Cavalcanti.

“Está provado que não era falta de recursos para dar um reajuste digno aos servidores, mas fala de vontade política”, protestou o sindicalista, anunciando que vai procurar articular uma reação à proposta com o Sindicato dos Servidores do Cabo (Sintrac). “A diferença do reajuste dos secretários em relação ao dos servidores é absurda. Somos tratados como serviçais e só recebemos as migalhas que caem da mesa farta dos detentores do poder”, reagiu.

Jair Cavalcanti perguntou qual a justificativa para a “enorme” diferença e cobrou isonomia. “Defendemos que os servidores tenham o mesmo reajuste dos secretários”, afirmou. “Não podemos aceitar essa política de valorização praticada pelo prefeito Lula Cabral (PTB), que beneficia somente os que fazem parte do circulo do poder”, prosseguiu.

O dirigente sindical disse que vai acompanhar a tramitação do projeto na Câmara Municipal e considerou que os servidores precisam dar “uma resposta” à proposta do Executivo.

A reação do diretor de Infra-estrutura do Sintrac, Claudivânio Francisco, foi também de indignação. “Isso é uma aberração, uma afronta aos servidores”, protestou. “Nós lutamos por um reajuste digno e recebemos 3,57% depois de uma greve, de várias tentativas de negociação nas quais mostrávamos que a Prefeitura tinha sim condições de dar um reajuste condizente e aí, um mês depois da nossa luta, ele presenteia os cargos comissionados com esse reajuste tão desproporcional”, acrescentou.

Ele disse que vai analisar detalhadamente a proposta e discutir com os vereadores. Para ele, o projeto não pode ser aprovado sem que se promova um debate com os sindicatos. O dirigente sindical analisa até mesmo a realização de atos públicos, de maneira que a discussão seja ampliada para a população.

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