terça-feira, 15 de julho de 2008

Artesanato do Cabo participa da Fenearte com forte representação

Artesanato do Cabo participa da Fenearte com forte representação





Por Aline Vieira*

Um mosaico de cores, texturas, tamanhos e formatos é como podemos definir uma feira de arte. E assim foi realizada a 9ª Feira Nacional dos Negócios de Artesanato (Fenearte), no Centro de Convenções, em Olinda, com a participação de expositores de diversos locais do Brasil e de outros países. Com forte representação, o município de Cabo de Santo Agostinho participa da exposição desde o surgimento da feira. Nesta edição, levou 60 expositores, dos quais, 33 tiveram peças expostas no stand triplo exclusivo da cidade. Outros 27 expositores ficaram espalhados.

Em 27m² compostos por três stands conjugados, o Cabo expôs artesantos produzidos em diversos materiais, entre eles estão peças recicladas, pintura em tecido, licores, macramê, tenerife, argila, palha do buriti, papel-jornal, catemba de coco, papel machê, mdf e cerâmica. A novidade esse ano no stand, ficou com o pessoal de Juçaral, distrito do Cabo, que expôs peças confeccionadas com Bambu.

A artesã, Rosana Duque, expositora há três anos, elogiou a organização do stand pela Prefeitura, destacando que está bem maior e com maior quantidade de artesãos. "Está mais organizado e com isso vendendo bastante", concorda Ceça Brandão, artesã que está sempre presente nas feiras. Segundo ela, isso acontece devido a união dos próprios artesãos, o que faz com que os gestores percebam a luta do segmento em divulgar o município. "Criamos uma autoconfiança e com o incentivo da Secretaria de Indústria, Comércio e Promoção do Trabalho fazemos com que as pessoas reconheçam o nosso trabalho", disse ela.

Outra artesã presente foi Leci Oliveira, uma das primeiras mulheres atuantes do Cabo na machetaria. Há 5 anos, ela desenvolve um trabalho ecologicamente correto, que faz o reaproveitamento de madeira vinda de empresas e fábricas de móveis. Os artesãos cabenses sempre estiveram presentes na Fenearte, em grupos seletos, mas segundo Jorge Roseno, Coordenador de Microatividades da Secretaria de Indústria, Comércio e Promoção do Trabalho do Cabo, desde o início da gestão, em 2005, abriu-se o leque para todos, com os artesãos tendo mais condições de expor seus produtos, fazer novos negócios e participar de eventos em outros estados.

"O trabalho está mais arrojado e encorpado, eles têm o stand, o transporte das peças, o transporte diário, as etiquetas, as sacolas, os cartões de visita; tudo ajudando no fomento", defende Roseno, lembrando que um levantamento de todas as feiras e encomendas, onde estiveram presentes os artesãos do Cabo, entre 2005 e maio de 2008, foram comercializadas nove mil peças e movimentados cerca de R$ 60 mil.


Edição: Tereza Soares
Fotos: João Barbosa

*Aline Vieira é estagiária da Secretaria Executiva de Comunicação Social



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